O candidato do Chega à Câmara de Amares quer “mudar a forma de fazer política” no concelho, “dar resposta aos anseios” da população e critica o atual executivo por “não ter preparado” o território para “os atuais desafios”.
Em declarações à Lusa, o funcionário público de 63 anos José Manuel Faria explicou que se candidata porque acredita que o “vasto conhecimento” que garantiu ter daquele concelho lhe vai permitir “dar resposta aos anseios” da população de Amares.
“Sei quais são as necessidades desta população e entendo que posso prestar um serviço a favor de Amares e represento uma forma diferente de fazer política”, explicou.
Segundo o candidato do Chega, “em Amares faz-se política da mesma forma desde o 25 de Abril, sempre com o mesmo ‘modus operandi’ e é preciso mudar”.
José Faria quer “identificar os terrenos possíveis para instalar empresas e indústria de modo a criar emprego, fixar pessoas no concelho”, defendendo que “não basta dizer que se quer fazer mas depois nada se faz”.
Ao atual executivo, liderado pelo social-democrata Manuel Moreira, o candidato do Chega aponta “falta de capacidade” para “preparar o concelho para os atuais desafios”, entre os quais, disse, “a aplicação dos fundos do Portugal 2030 e do Plano de Recuperação e Resiliência”.
Para José Faria, “é necessário” que Amares tenha a classificação de território de baixa densidade: “Atualmente não somos classificados como tendo baixa densidade e isso não permite a muitas empresas ter acesso a ajudas que teriam se o executivo já tivesse avançado para a classificação do município”, referiu.
Além de José Faria, concorrem à Câmara Municipal de Amares Emanuel Magalhães (PS), Manuel Moreira (PSD) e Manuel Joaquim (CDU).
Em 2017, a coligação PSD/CDS-PP ganhou a autarquia com 58,65% dos votos (elegeu cinco vereadores), o PS ficou em segundo lugar com 20,49% dos votos (um vereador eleito) e o MAIS ficou em terceiro com 14,58% dos votos (um vereador eleito).
As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.