O executivo municipal de Braga debate e vota, segunda-feira, em reunião do órgão, uma proposta de celebração de um contrato-programa, entre o Município e a Associação de Festas de S. João, no valor de 120 mil euros.
O documento sublinha que “as Festas são um momento único e significativo da vivência coletiva na cidade, congregando um universo de manifestações, mormente de índole cultural, onde se efetiva a promoção e salvaguarda da tradição etnográfica do Baixo Minho”.
O apoio financeiro tem, ainda, em conta, o universo de manifestações que congregam, mormente as de índole cultural, onde se inclui “a promoção e salvaguarda da tradição etnográfica do Baixo Minho, o desenvolvimento de ações e agremiações que divulgam a percussão e os gigantones e cabeçudos, o fomento da prática dos cordofones e das concertinas, bem como a contínua génese das ornamentações tradicionais”.
Realça, também, a autenticidade das suas práticas, nomeadamente a Dança do Rei David, o auto do Carro dos Pastores, o Carro das Ervas, a Procissão, os Quadros Bíblicos no rio Este, a romaria de São João da Ponte ou as Rusgas Sanjoaninas.
“É indiscutível a relevância das Festas de São João, como afirmação da cidade do ponto de vista cultural, turístico e económico, e que têm um elevado nível de envolvimento da sociedade civil que se entrelaça numa participação significativa da comunidade bracarense e de mobilização do movimento associativo”, pode ler-se no documento.
A proposta lembra que as Festas “são o mais relevante momento da vida coletiva de Braga, detendo origem no século XII e estatuto municipal desde o século XVI, tendo sido unanimemente escolhido para feriado municipal em 1911 e ratificado em 1952”.