A Câmara de Arcos de Valdevez aprovou um orçamento de 31 milhões de euros para 2020, superior em cerca de três milhões ao deste ano, informou hoje aquela autarquia.
Em comunicado, o município de maioria social-democrata (seis elementos) adiantou que dos 31 milhões de euros previstos no Orçamento e Grandes Opções do Plano (GOP) para 2020, “20 milhões estão destinados a investimento, cerca de 12 milhões de euros em funções sociais, seguindo-se as áreas económicas, com cerca de seis milhões de euros”.
“Este Orçamento é mais uma etapa na consolidação de Arcos de Valdevez como um concelho sustentável e com oportunidades para todos, assumindo a continuidade do projeto de construção de um concelho mais inclusivo e social, mais inovador, mais verde e sustentável, mais próximo e competitivo e mais conectado”, afirmou o presidente da câmara, João Manuel Esteves, citado naquela nota.
No documento, a autarquia reforça que o orçamento “pretende intensificar o apoio social e bem-estar às famílias com menos recursos, à população idosa e aos jovens, fazer a valorização do património ambiental, histórico, desportivo e cultural, e reforçar a aposta na modernização, empreendedorismo e talento, bem como na fixação e atração de pessoas e investimento, visando a criação de rendimento e emprego, o reforço da atratividade e competitividade e a melhoria da qualidade de vida em Arcos de Valdevez”.
O documento foi rejeitado pela única vereadora da oposição, Dora Brandão, do PS que a Lusa tentou hoje contactar, mas sem sucesso.
De acordo com a declaração de voto que apresentou e, a que a Lusa teve hoje acesso, Dora Brandão justificou o voto contra por discordar da “metodologia” seguida pela maioria social-democrata na elaboração do documento.
Dora Brandão referiu que o “direito de participação da oposição” na elaboração do documento foi “parcialmente respeitado”, queixando-se da sua apresentação tardia à oposição para “análise e eventual apresentação de propostas” e discordando da “estratégia de gestão da autarquia de Arcos de Valdevez”.