A Câmara de Braga vai criar um Conselho Consultivo da Mobilidade com 30 entidades, administrativas, da sociedade civil e das polícias, para participar em políticas de descarbonização, qualificação do espaço público (através da eliminação de barreiras arquitetónicas), aumento da segurança rodoviária e literacia da população.
“A composição do Conselho Consultivo é reveladora da abrangência de interesses na área, desde já com a presença de entidades públicas com atribuições na gestão do território, da academia, forças de segurança, operadores de transportes, e entidades representativas da população”, disse a O MINHO a vereadora do pelouro da Mobilidade, Olga Pereira.
A autarca salientou que “o organismo será um espaço de debate sobre Mobilidade, onde os intervenientes, entidades públicas e privadas, podem dar voz às suas sugestões e reflexões, conhecer os projetos municipais previstos e em curso e acompanhar a sua concretização”.
O Conselho Consultivo contribui, também, para “o conhecimento da mobilidade concelhia, diagnostica os entraves ao desenvolvimento do setor e emite recomendações e sugestões”.
O órgão, que será liderado pelo presidente da Câmara, Ricardo Rio, integra a vereadora, um membro de cada força política da Assembleia Municipal, e representantes do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), das Infraestruturas de Portugal (IP), da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), da Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado) e da Associação de Municípios de Fins Específicos – Quadrilátero Urbano.
Engloba, ainda, especialistas da Universidade do Minho, do Centro Regional de Braga da Universidade Católica Portuguesa (UCP Braga), do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e das forças de segurança.
As associações de cidadãos estão representadas, entre outras, pelo Automóvel Clube de Portugal (ACP), pelas associações de táxis e de ciclistas, e de cidadãos com deficiência.
O assunto é debatido e votado esta sexta-feira em reunião do executivo da Câmara.