A Universidade do Minho e o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL) assinaram um memorando de entendimento para a instalação em Braga do Laboratório de Ciência, Tecnologia e Materiais Quânticos, anunciado como “o primeiro do género” no país.
“Estamos a construir o futuro”, referiu o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, que presidiu à cerimónia.
O governante sublinhou a “relevância” do projeto, “um laboratório colaborativo baseado na ciência mas também no reforço da colaboração entre instituições que apostam nas novas fronteiras do conhecimento”.
Um projeto que, acrescentou, vai atrair mais jovens para a atividade científica e que “vai mostrar ao mundo que “Portugal tem instituições que estão na frente do conhecimento“.
Denominado “Quanta Lab”, o Laboratório de Ciência, Tecnologia e Materiais Quânticos vai funcionar, nesta fase de arranque, nas instalações do INL.
“É um desafio fantástico”, referiu o reitor da UMinho, António Cunha, explicando que o objetivo é transformar um conhecimento científico “que já existe há cerca de 100 anos” em aplicações, “pondo essa ciência à disposição da sociedade e do desenvolvimento humano“.
António Cunha destacou ainda que o projeto “vai atrair novos investigadores, sobretudo jovens”, para a UMinho.
Para o diretor-geral do INL, Lars Montelius, destacou a importância do Quanta Lab, por se dedicar aos materiais e tecnologias quânticas, “duas áreas de investigação de ponta que abordam várias das questões mais importantes e fundamentais em Ciência dos Materiais e Física da Matéria Condensada”.
“Ao mesmo tempo, encerra a promessa de uma nova onda de inovações tecnológicas, conhecido como a segunda revolução quântica”, frisou.
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