As aulas presenciais vão regressar já no próximo ano letivo, em setembro. Para o Ensino Superior, a garantia foi dada na sexta-feira, pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Já o Ministério da Educação também quer todos os alunos dos restantes níveis de ensino nas escolas, escreve o Jornal de Notícias na manchete da sua edição deste sábado, assim como o semanário Expresso na edição de hoje.
O JN cita o Ministério da Educação, afirmando que as aulas começam em setembro, mas com datas “a anunciar brevemente”.
Garante ainda que o regime de presença dos alunos será para todos os níveis de escolaridades, com todos os alunos a deixarem de ter aulas a partir de casa.
Já o jornal Expresso aponta também setembro para regresso das aulas, com o tamanho e o desdobramento das turmas a ser a medida mais ansiada para se perceber como funcionará o regime educativo de braço dado com as normas da Direção-Geral de Saúde.
À aquele semanário, o Ministério da Educação afirmou que, caso haja necessidade, vão ser contratados mais professores, de forma a dividir as turmas.
Vacina só “daqui a um ano e meio”, diz ministro
Na sexta-feira, o ministro Manuel Heitor assegurou que no próximo ano letivo no Ensino Superior, “as aulas vão ser de certeza presenciais, mas com responsabilidade”.
“Se não é o Ensino Superior a ensinar e a mostrar às pessoas como é que se vive com responsabilidade quem poderá ser?”, questionou o ministro durante uma apresentação em Bragança
Manuel Heitor recorda que “há orientações claras definidas pela Organização Mundial de Saúde, em Portugal transcritas pelas Direção-Geral da Saúde, que vão evoluir”.
Refere ainda que é preciso “aprender a viver a conviver com a pandemia e com as futuras pandemias e por isso temos que usar o conhecimento que hoje já temos para lidar no dia a dia com essas crises”.
O ministro assegurou ainda que só haverá uma vacina para a covid-19 “daqui a um ano e meio”, argumentando que até essa altura, é preciso “trazer mais jovens” para o Ensino Superior.
O governante aponta a circulação de alunos em transportes públicos como a “maior preocupação” para evitar surtos no meio académico e pede horários desdobrados, a começar mais cedo ou mais tarde, apontando essa medida como “crítica”.
“O ensino é para começar da forma presencial, até porque todos os cursos e todas as ações estão acreditadas para funcionar na forma presencia”, sublinhou.