A Câmara de Amares decretou esta quarta-feira dois dias de luto municipal pela morte do cozinheiro português António da Silva, conhecido por ‘Chef’ Silva.
“Foi com profundo pesar que a Câmara Municipal de Amares tomou conhecimento do falecimento do Chefe Silva, uma ilustre personalidade que enalteceu o nome de Amares além-fronteiras”, referiu a autarquia.
O cozinheiro português morreu na quarta-feira aos 81 anos, vítima de uma doença prolongada, e o funeral realizou-se esta quinta, às 17h30, na Igreja Paroquial de São Tiago de Caldelas, concelho de Amares, de onde é oriundo.
Apresentando as condolências aos familiares do `Chef´ Silva, o autarca decretou dois dias de luto e a colocação da bandeira municipal a meia haste.
António Silva, um dos mais conceituados chefes de cozinha tradicional portuguesa e que ficou conhecido pela revista Teleculinária e pelos programas televisivos em que participou, nasceu a 29 de março de 1934, na Vila Termal de Caldelas.
Aos 18 anos, o Chefe Silva mudou-se para Lisboa, trabalhou no atual Turim Suisso Atlântico Hotel e, depois, no Hotel Império. Com 24 anos, viajou até Lourenço Marques, onde se tornou chefe de cozinha do Hotel Girassol, do Hotel Xai-Xai e do restaurante do aeroporto local.
Durante 30 anos foi diretor técnico da revista Tele Culinária e foi autor de diversos livros, como por exemplo “Petiscos e Patuscadas” (2002), “Sabores Além-Mar” (2002), “Bacalhau à Portuguesa” (2003) ou “Bolos e Doces à Chefe Silva” (2004).