Arrancam já no próximo domingo as celebrações do 20.º aniversário da beatificação de Alexandrina, popularmente conhecida como “Santinha de Balasar”, na Póvoa de Varzim. As comemorações prolongam-se até 25 de abril, dia em que foi beatificada.
No domingo, pelas 16:00, há a inauguração da exposição “Viver da Eucaristia, Viver para a Eucaristia”, seguida de uma conferência ministrada por Alexandre Duarte Freire.
Segunda, terça e quarta-feira serão dias dedicados à adoração, meditação e procissão eucarística, sendo que o último será dedicado a crianças, adolescentes e jovens.
No dia 25, o principal dia das comemorações, pelas 08:00 há o acolhimento ao peregrino, seguindo-se, pelas 09:00, a oração da manhã e meditação.
Pelas 10:30, realiza-se a missa de festa e bênção dos doentes, presidida por António Marto, bispo emérito de Leiria.
Da parte da tarde, pelas 15:00, estão programada adoração eucarística e meditação e a bênção do santíssimo sacramento.
As celebrações terminam pelas 17:00 com eucaristia pelo padre Dário Pedroso.
Alexandrina Maria costa, conhecida popularmente na região do Minho e da Póvoa de Varzim por ‘Santinha de Balasar’, faleceu a 13 de outubro de 1955. Ficou ‘amarrada’ ao leito aos 21 anos, por mielite na coluna dorsal.
Nascida a 30 de março de 1904, a agora beata Alexandrina foi alvo de romagem de muitos devotos ainda durante a sua vida, a uma pequena casa situada a poucos metros de onde agora se ergue um santuário em seu nome, naquela freguesia da Póvoa de Varzim que faz fronteira com os concelhos de Barcelos e Famalicão.
A Arquidiocese de Braga recorda que a Irmã Alexandrina recebeu muitos peregrinos que puderam “testemunhar a sua bondade e sabedoria cristã”.
Também durante a sua vida, Alexandrina foi mestra de costura, algo não muito conhecido, tendo ensinado várias pessoas da região, a sua grande maioria já falecida.
Depois da morte da beata, as romagens à sua casa passaram a ser direcionadas para a igreja paroquial daquela freguesia, onde está sepultada.
A sua beatificação ocorreu a 25 de abril de 2004, enchendo de pessoas a freguesia de Balasar como nunca se viu.