“Defendemos uma instituição, uma cidade, um concelho, um grupo de adeptos que buscam resultados”

"defendemos uma instituição, uma cidade, um concelho, um grupo de adeptos que buscam resultados"
Imagem: FC Famalicão

Declarações após o jogo Estoril Praia–Famalicão (1-0), da 31.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol:

– Armando Evangelista (treinador do Famalicão): “O que se passou é que entrámos muito bem no jogo, com duas aproximações à baliza adversária em que poderíamos ter finalizado com sucesso, e não o fizemos, mas parece-me que houve ali 10/15 minutos da primeira parte em que nos perdemos um bocadinho.

O Famalicão tem condições para fazer mais, para provocar o adversário nos duelos, na reação à perda, nas segundas bolas. Tem de fazer mais e é exigido que faça mais, embora este resultado me pareça penalizador, até se olharmos para as estatísticas e o que estas nos dizem.

Acima de tudo, nós defendemos uma instituição, uma cidade, um concelho, um grupo de adeptos que buscam resultados, uma boa imagem e competição, temos de ser justos do primeiro ao último jogo do campeonato – para mim, o último é tão importante quanto o primeiro. Não fiz ainda as contas, mas, neste momento, ter o problema resolvido em termos de tabela classificativa ou não significa pouco.

O Óscar [Aranda] é um atleta que tem uma meia distância fantástica, em termos técnicos tem a capacidade para jogar entrelinhas e, com pouco espaço, de receber a bola, virar para o jogo, tirar um jogador da frente e pode servir. A verdade é que não fez o melhor jogo, mas também é verdade que ele começou a ser estimulado naquela posição há muito pouco tempo”.

– Vasco Seabra (treinador do Estoril Praia): “Penso que foi um jogo entre equipas com bons executantes, de um lado e de outro, e isso naturalmente valoriza o espetáculo. Entrámos um pouco ansiosos com bola.

Criámos mais ‘frisson’ em termos de cruzamentos, de chegada na área, remates bloqueados, remates na baliza, e penso que conseguimos fazer um golo com mérito. Ao intervalo, penso que o 1-0 era justo.

O Fabrício é um menino que vem dos sub-23 e isso também é de valorizar, porque tem estado com a equipa e esta ajuda-o muito, a crescer e estar confiante no jogo. Por isso, em termos de incidências do jogo, o que pretendíamos foi, além de estratégico, um prémio pelo trabalho.

[Sub-23 sagraram-se campeões nacionais] Já tive oportunidade de dar os parabéns ao Filipe Coelho, à sua equipa técnica e também à estrutura do Estoril, pela forma como dimensionaram os jogadores dos sub-23 e o projeto que existe cá para que eles possam dimensionar-se. Hoje, iniciámos o jogo com cinco jogadores que passaram pelos sub-23.

Conseguir somar resultado desportivo é ainda melhor, porque, obviamente, queremos jogadores que compitam para ganhar e que joguem para ganhar. Há mérito do Filipe e da sua equipa técnica e esta aposta é a de três jogadores dos sub-23 [Wagner Pina, Michel Costa e Fabrício Garcia] que já se fixaram no plantel principal”.

 
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