Âncora com 500 anos descoberta no rio Minho está exposta em Monção

Foto: CM Monção

Uma âncora do século XVI ou XVII está exposta na freguesia de Lapela, em Monção, mais de 60 anos depois de ter sido encontrada.

Foi achada e retirada do rio Minho, próximo da foz do rio Gadanha, em Lapela, no ano de 1958, tendo permanecido, com todos os cuidados de preservação e conservação, no jardim da residência do achador, em Lisboa.

Encastrada em pedra calcária, possui uma altura de 2,40 metros e largura de 1,36 metros, entre as duas pontas.

De acordo com especialistas em arqueologia subaquática, trata-se de um “achado excecional” com origem no século XVI e XVII.

Está exposta ao público na zona ribeirinha de Lapela, a escassos metros do Núcleo Museológico da Torre de Lapela, desde sábado. Na cerimónia de inauguração, participou o presidente António Barbosa, os vereadores João Oliveira e Agostinho Correia, e o presidente da União de Freguesias de Lapela e Troporiz, José Alberto Esteves.

Presença, também, de Arcelina Santiago, Filomena Brasão Antunes e José António Barreto Nunes, “impulsionadores da preservação desta peça de valor histórico e patrimonial”, bem como o comandante da Capitania do Porto de Caminha, Fernando Pereira.

Em comunicado, a autarquia refere que o auto de doação ao Município de Monção foi assinado no dia 16 de setembro de 2022, no Edifício do Loreto, entre o presidente da Câmara Municipal de Monção, António Barbosa, e José António Barreto Nunes, juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, jubilado, em representação de João Luís Cunha de Paços Pereira de Castro e sua esposa Rosa Maria Pinho Roma Pereira de Castro.

 
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