Um helicóptero bombardeiro pesado Kamov UR CBK está, já desde este domingo, no Centro de Meios Aéreos de Braga, para atuar no Minho, incluindo o Parque Nacional da Peneda-Gerês, podendo operar nos distritos de Vila Real, do Porto e de Aveiro.
Nesta fase de nível “Charlie”, o Kamov é uma mais-valia, mas segundo apurou O MINHO, faz ainda muita falta um helicóptero bombardeiro ligeiro, pois este tipo de aeronave é o ideal para o ataque inicial a fogos florestais e no transporte de operacionais.
Tal helicóptero bombardeiro ligeiro, tipo um A350 B3 Ecureuil, descola mais rapidamente e leva consigo uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, dispondo de um “balde” com 900 litros de água.
Já o Kamov UR CBK, por sua vez, é a aeronave que, sendo também de asa rotativa, tem uma capacidade de quatro mil litros de água, que é a sua única função, não levando consigo quaisquer operacionais para serem largados num teatro de operações.
Nos incêndios florestais preconiza-se a primeira intervenção de helicóptero bombardeiro ligeiro do tipo um A350 B3 Ecureuil, depois reforçado por helicóptero bombardeiro pesado, como é o Kamov UR CBK, com a própria tripulação a despejar a água.
E o Centro de Meios Aéreos de Braga tem toda a capacidade para aportar simultaneamente tal helicóptero bombardeiro ligeiro e a Câmara Municipal de Braga investiu recentemente 400 mil euros, nesse sentido, para poder acolher esse tipo de héli ligeiro.
O Aeródromo Municipal de Braga está este ano uma vez mais a acolher e a cooperar com o Centro de Meios Aéreos de Braga, onde conforme está protocolado para assistir qualquer tipo de helicópteros, estão equipas dos Bombeiros Voluntários de Braga.
