Não vai haver parque aquático na Confeiteira em Braga. O grupo empresarial de Braga, CastroGroup, e a RSOArchiteture, do empresário norte-americano Sean Huang, haviam anunciado a possibilidade de investir 75 milhões de euros na construção de um ‘resort’, que incluía uma área comercial, um aquaparque (anunciado como o maior da Península Ibérica), hotel com 450 quartos, parque temático de diversões e zonas desportivas e de lazer.
O projeto, que entrou sobre a forma de PIP (Pedido de Informação Prévia) na Divisão de Urbanismo da Câmara local, mas nunca passou à fase seguinte a da apresentação do projeto, seria implantado em 33 hectares de terreno, na chamada Quinta da Torre, a antiga pedreira da Confeiteira, à saída da cidade.
Ao que O MINHO soube, além de dificuldades de financiamento, os promotores depararam-se com dificuldades trazidas pelos próprios terrenos que são férteis em água, o que coloca problemas de construção.
Como o nosso jornal noticiou, a ideia do empreendimento, onde seriam “criados mais de mil postos de trabalho em quatro anos”, não passou disso, o que é normal na vida empresarial.
Nos últimos anos, nas redes sociais e em fóruns vários, a Câmara de Braga tem sido criticada por ter feito o anúncio do projeto, e de este ser mais uma promessa incumprida. Sucede que o anúncio não saiu da Câmara foi feito pelos promotores. “O projeto nunca foi do Município”, disse a O MINHO fonte autárquica.
Os terrenos, que pertenciam ao Millenium BCP, situam-se junto da antiga pedreira e do edifício da então adega cooperativa, e foram comprados em dezembro. Confinam a Norte, com os reservatórios de água da cidade e estendem-se até próximo do seminário de Montariol. A iniciativa não colidiria com o PDM (Plano Diretor Municipal) onde está como zona de equipamento.
O aquaparque seria o maior a sul de Paris, com estrutura de dupla função: ao ar livre, no verão, e numa enorme piscina coberta, no resto do ano.