Cerca de 2.000 adeptos do Vitória SC manifestaram-se de forma indignada, esta noite, no Algarve, depois de um jogador da equipa adversária ter festejado um golo de forma provocatória, aos 89 minutos da partida.
Os adeptos derrubaram e arremessaram a grade de proteção da bancada e atiraram uma cadeira para o relvado. O jogador não viu qualquer admoestação por parte da equipa da arbitragem.
Yago Cariello é o autor do festejo polémico. Depois de marcar o golo que selou a vitória do Portimonense, a fechar um encontro onde o Vitória até marcou primeiro, pegou na bandeira de canto e simulou que se tratava de uma arma de fogo, disparando para a enorme moldura humana vitoriana que ocupava uma das bancadas do estádio de Portimão.
A equipa de Guimarães, com os seus adeptos em larga maioria nas bancadas, mostrou-se mais perigosa em bola corrida, mas também podia ter chegado ao golo de bola parada.
O Vitória abriu o ativo logo no primeiro minuto do segundo tempo, após perda de bola de Seck e passe de André Almeida para a conclusão certeira de Jota Silva, no seu primeiro golo ao serviço dos minhotos.
A reação do Portimonense foi enérgica: Welinton Júnior ameaçou duas vezes (48 e 53) antes de concretizar aos 62, na resposta a um cruzamento de Moufi e com confirmação em cima da linha de baliza após defesa incompleta de Bruno Varela.
Quando tudo se encaminhava para a igualdade, aos 88, Yago Cariello respondeu da melhor forma a um cruzamento perfeito de Seck e cabeceou sem hipóteses para o guardião adversário.
Os festejos de Yago, usando a ‘bandeirola’ de canto a simular uma ‘arma’ junto aos adeptos do Vitória, acirraram os ânimos, com uma grade derrubada e uma cadeira arremessada para dentro do relvado.
Aos 90+8, Samuel Portugal segurou a vitória da equipa de Portimão com uma grande defesa a um cabeceamento de André Amaro.