O Município de Esposende vai assumir os encargos com o transporte social adaptado de mais oito utentes do Complexo de Esposende da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM). A proposta, aprovada em reunião de câmara esta sexta-feira, representa um acréscimo de quase 7 mil euros, entre os meses de fevereiro e julho, ao montante a pagar à Delegação de Marinhas da Cruz Vermelha Portuguesa pela prestação deste serviço.
No âmbito das políticas de reforço da solidariedade e coesão social, a Câmara Municipal tem vindo a assegurar o transporte social a jovens portadores de deficiência que utilizam a cadeira de rodas como meio de locomoção, e que necessitam de transporte adaptado tanto para a APPACDM de Esposende como de Braga, bem como para crianças e jovens com necessidades educativas especiais, nas suas deslocações para tratamentos especializados integrados na APAC – Associação de Pais e Amigos de Crianças.
“Atendendo aos constrangimentos do Complexo de Esposende da APPACDM em dar continuidade ao serviço de transporte dos seus utentes, o Município entendeu alargar o Transporte Social Adaptado, sendo possível, nesta fase, abranger mais oito utentes daquela instituição no âmbito do protocolo estabelecido com a Delegação de Marinhas da Cruz Vermelha Portuguesa na operacionalização desta medida de proteção social”, diz a autarquia em nota enviada à comunicação social.
Este novo encargo financeiro acresce ao montante global de cerca de 30 mil euros que o Município dispõe no apoio no transporte a munícipes portadores de deficiência e a crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE’s). Refira-se que, em todos os casos, as famílias comparticipam nos custos do respetivo transporte de acordo com as suas possibilidades, sendo o valor determinado com base na análise socioeconómica a cada agregado familiar.