Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN) está a investir 2,3 milhões de euros na Operação Mosteiros a Norte, que engloba os de Tibães (Braga), Rendufe (Amares) , Vilar de Frades (Barcelos) Arouca, Grijó, Pombeiro (Felgueiras).
Fonte do organismo adiantou ao O MINHO que o investimento, comparticipado pelo Programa Operacional Norte 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, “visa dar continuidade às intervenções de consolidação do edificado, já anteriormente realizadas”.
“Pretende-se melhorar e criar espaços de receção/acolhimento, reforçar as iniciativas culturais e artísticas, divulgar os espaços monásticos como pólos de atração no território e atrair novos públicos”, revelou o Gabinete de Comunicação do organismo.
A rede de Mosteiros a NorteNorte “melhora e cria espaços de receção/acolhimento, articulando com o reforço de iniciativas culturais e artísticas (criação da composição/paisagem monástica e ciclo de interpretação itinerante nos mosteiros) e de divulgação dos espaços monásticos como pólos de atração no território e consequente aumento do número de visitantes e criação de novos públicos”.
A operação privilegia a fruição e usufruto do património cultural como uma rede temática de grande valor patrimonial resultante do aprofundamento da interpretação dos percursos de visita, através dos registos fotográficos e em vídeo das intervenções realizadas, da criação de suportes multimédia e produção de desdobráveis como elementos fundamentais para acompanharem os visitantes deste itinerário cultural.
500 mil em Rendufe
Até 2018, são investidos 500 mil euros em obras no Mosteiro de Rendufe, em Amares, disse aquela fonte.
Fonte do organismo adiantou que “face ao estado ruinoso do Mosteiro de Rendufe os trabalhos irão incidir fundamentalmente na cobertura, drenagem periférica e reforço estrutural da Igreja como forma de contenção da degradação do espaço interior e do espólio artístico do seu recheio, da autoria de Frei Vilaça”.
Irá reabilitar-se a Ala Poente onde se insere a Portaria do antigo mosteiro como espaço principal da estrutura de acolhimento dos visitantes, com a finalidade da abertura efetiva ao público.
A operação incide em monumentos já acessíveis ao público e com serviços de acolhimento e informação instalados (com exceção do mosteiro de Rendufe), assegurando a sua preservação e do património integrado que encerra (talha, azulejaria, imaginária, pintura, etc.) e permitindo a sua fruição pública seja da comunidade próxima seja dos turistas que nos visitam.