Declarações após o Rio Ave-Gil Vicente (2-1), jogo da 24.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje em Vila do Conde:
– Daniel Sousa (treinador do Gil Vicente): “Parece-me um resultado injusto, numa partida onde veio ao de cima a eficácia de uma equipa, e a não eficácia da outra.
Ainda assim, foi dos melhores jogos que fizemos desde que estou no Gil Vicente, no que toca à produção, ao compromisso, e de estarmos juntos até ao final. É um motivo de orgulho apesar de não termos conseguido pontuar.
Não creio que tivesse havido quebra anímica quando sofremos os golos, a nossa equipa já mostrou capacidade para dar a volta às contrariedades. Senti que fomos respondendo bem, perante um adversário bem organizado.
Tenho que deixar uma palavra ao Fran Navarro, sabendo que animicamente pode mexer [falhar o penálti]. Ele é o melhor ponta de lança a jogar em Portugal. É incrível a confiança e capacidade que tem. Se houvesse um penálti a seguir, ele iria cobrar.
Mas claro que é sempre frustrante falhar, porque podia dar-nos um ponto”.
– Luís Freire (treinador do Rio Ave): “Considero justa a vitória. O Rio Ave foi superior na primeira parte, construiu jogadas com princípio meio e fim, fizemos golos com mérito em boas jogadas, e continuámos melhores enquanto jogámos 11 contra 11.
A partir da expulsão do Amine [58 minutos], que não acho que seja vermelho direto, pois não houve violência, intensidade ou sequer intenção, e o VAR devia ter percebido isso, o jogo ficou condicionado.
Logo a seguir, o Gil Vicente fez o 2-1, e tivemos de fechar a equipa e substituir alguns jogadores, perante um adversário que teve mérito na procura do golo.
No final, surgiu a grande penalidade, que não há nada a dizer sobre a decisão, mas a equipa estava tão ligada, que isso passou para o Jhonatan defender. Foi uma vitória com mérito deste grupo, que se tem sempre superado.
Chegar aos 30 pontos é importante, mas o nosso objetivo é fazer 34 ou 35, que considero ser a marca suficiente para o objetivo da manutenção”.