Um grupo de melómanos bracarenses acaba de criar o JAM-Jazz Clube do Minho, cuja Direção pretende, a curto prazo, criar uma Big Band minhota e ter a sua própria sala para concertos e ensaios. A cooperação no setor é o mote da iniciativa.
O seu presidente, Jorge Rocha disse ao O MINHO que o JAM tem como principal propósito o de fomentar a cooperação entre os músicos minhotos, e de estes com a sociedade regional.
“Queremos agregar os músicos, já que, muitos deles, sozinhos a viver em determinados locais, não conseguem integrar uma banda por falta de parceiros”, sublinhou, vincando que tal aconteceu já com dois músicos de Viana e dois de Braga que começaram a ensaiar juntos.
O clube procura um local que possa servir de sede e de sala de concertos, e já tem um em vista numa autarquia urbana da cidade, mas, mesmo que o não consiga a curto prazo, começa no final do verão a realizar atividades em espaços que já lhe foram cedidos: “Não faltam espaços, públicos e privados, onde se pode tocar e ouvir jazz”.
Para além de um grupo vasto de melómanos, alguns deles fundadores do extinto Classic Jazz de Braga – um bar que funcionou alguns anos nos arredores do Bom Jesus – o JAM quer cooperar a com a Associação Escola de Jazz de Braga, com a qual já tem ligação o vice-presidente João Ricardo Gonçalves, ou com jovens ex-alunas da Companhia de Música do Conservatório Bonfim.
“Para além de concertos, de facilitar espaço para ensaios, gravação de discos, workshops com músicos consagrados, aulas, apresentações aos membros do clube e convidados, vamos criar uma plataforma para interface comercial dos músicos”, acentuou.
Jorge Rocha sublinha que o clube tem condições para vingar, quer porque há sócios dispostos a suportar parte das despesas e há público para as iniciativas. Estamos já a angariar apoios”, disse.
O JAM, criado há dias num cartório notarial de Braga tem os seguintes membros nos órgãos sociais: Assembleia Geral, Presidente: Paulo Alexandre Silva Pereira; Secretários: José Luís da Silva Rocha e Nuno Rodrigo Pereira da Rocha Peixoto; Direção, Presidente: Jorge Manuel da Silva Rocha; Vice-presidentes: João Ricardo Gonçalves Martins, e Murilo Sérgio de Farias Félix. Conselho Fiscal: Presidente: Suzana Costa; Relatores: Francisco Miguel da Silva Rocha João Nuno Alves Lopes.