“Dar uma boa resposta ao cidadão”. Foram estas as palavras-chave ouvidas durante a visita do Presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, ao Posto Territorial de Vila Nova de Famalicão da Guarda Nacional Republicana (GNR), que aconteceu na passada segunda-feira, 8 de agosto, onde ficou definido avançar para a criação de um projeto d
A reabilitação do posto da GNR de Famalicão vai mesmo avançar, depois de, na passada segunda-feira, o presidente da Câmara, Mário Passos, ter definido junto dos responsáveis daquela polícia um projeto para apresentar ao Ministério da Administração Interna.
Com 30 anos e inserido num edifício cuja construção remonta à década de 1940, o posto apresenta condições débeis que limitam a retenção de profissionais da GNR, que procuram “melhores postos” onde trabalhar, adianta o autarca, citado em comunicado.
A visita de Mário Passos contou com a presença do comandante do Comando Territorial de Braga, tenente-coronel Joselino Ferreira, pelo comandante do Destacamento Territorial de Barcelos, capitão André Coutada, pelo comandante do Posto Territorial de Famalicão, sargento-chefe Carlos Lima, e pelo vereador da Segurança e Proteção Civil, Ricardo Mendes.
“Continuaremos a reivindicar por mais e melhores condições para as nossas forças de segurança, para que possam exercer a sua função em condições condignas” afirmou o presidente da Câmara, entendendo que a reabilitação do posto é premente e “da exclusiva responsabilidade do Ministério da Administração Interna”.
O edil realçou ainda que a Câmara Municipal está “disponível para a elaboração do projeto de reabilitação do posto”, contudo, adianta que são necessários “esforços com o Ministério, no sentido de avançar com a reabilitação deste posto, o mais rapidamente possível”.
“Estamos a falar de um serviço de proximidade importantíssimo para a segurança e bem-estar dos famalicenses” acrescenta.
O edifício onde se encontra instalado o posto da GNR de Vila Nova de Famalicão foi construído nos anos 40, tendo como primeira função a de cadeia comarca entre 1947 e 1972.
Posteriormente, entre 1975 e 1984, foi utilizado como instituição de ensino secundário.
A 10 de novembro de 1989, foi inaugurado para quartel da GNR, período em que sofreu a última intervenção profunda no edificado.
Ao longo das últimas três décadas sofreu pequenas intervenções infraestruturais, insuficientes perante as necessidades funcionais e as contínuas exigências da atividade.