Partiu de Amares mais um camião carregado de bens para a Ucrânia

Solidariedade

Hélder Baptista, conhecido como “motard da concertina”, a par de outros elementos do seu grupo motard de Braga, Minho Owners Group (MOG), participou esta sexta-feira na triagem do material e no carregamento de um camião que partiu este sábado para a fronteira da Polónia com a Ucrânia, a fim de auxiliar o povo ucraniano no seu êxodo imposto pela guerra desencadeada pela Rússia.

O popular cantor da Póvoa de Lanhoso, esteve em Amares, num dos pavilhões da empresa Rendufense, com diversos voluntários, coordenados pela Associação Virar a Página, e, tal como outros ativistas, foi decisivo para assegurar a logística que permitiu em tempo recorde e com eficiência encher o camião que saiu hoje de Amares carregado de bens essenciais.

Hélder Baptista afirmou a O MINHO: “Reunimos, mal soubemos desta causa solidária, através das redes sociais, porque temos de fazer tudo ao nosso alcance, fazermos o máximo possível para ajudar todas as pessoas necessitadas”.

Foto: O MINHO

Goretti Ferreira, da “Virar a Página”, uma associação bracarense com provas dadas e que já distribuiu durante os últimos anos, mais de 250 mil refeições, e habituada a contactar os cidadãos ucranianos, começou por destacar que “este e os futuros camiões deverão levar prioritariamente os alimentos e produtos de higiene, papas para os bebés, como também os medicamentos e artigos sanitários”.

Goretti Ferreira. Foto: O MINHO

“Todas as mãos são precisas e por isso quero agradecer todos quanto contribuíram para o camião ir cheio”, disse, tendo destacado “entre muitos outros, os apoios que a iniciativa teve do concelho de Cabeceiras de Basto, que contribuiu bastante, mas também da empresa Rendufense e do Hélder Baptista, acompanhado do seu Minho Owners Group”.

Goretti Ferreira e Hélder Baptista. Foto: O MINHO

O camião da Rendufense, segundo o gerente da empresa, Rui Pinheiro, “permitirá mais uma ajuda aos imensos refugiados, inserindo-se o apoio na prática habitual de auxiliar as iniciativas deste género de cariz humanitário que cabem a todos nós”.

Rui Pinheiro. Foto: O MINHO

E concluiu: “É um imperativo, um dever que temos para com todas aquelas pessoas que não têm culpa alguma do drama que estão a sofrer e têm que ser ajudadas ao máximo, nós estaremos sempre disponíveis”.

 
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