O contrato entre a Arriva Transportes Portugal e a CIM do Ave para as ligações por autocarro entre os municípios de Guimarães, Famalicão, Fafe, Vizela e Póvoa de Lanhoso termina no dia 31 de dezembro. Contudo, o concurso lançado pela CIM do Ave para este serviço público de transporte não entra em vigor antes de agosto de 2022, para manter o serviço até lá vai ser preciso gastar 1,2 milhões de euros.
“O concurso da CIM do Ave não entrará em funcionamento a 01 de janeiro. Prevê-se agosto de 2022. Estamos a trabalhar a articulação entre operadores”, afirma a vereadora da Câmara de Guimarães com o pelouro dos transportes.
Questionada, a Arriva afirma que a “sociedade deixará de prestar serviço público de transporte de passageiros a partir de 31 de dezembro”, pelo que não deverá ser esta empresa a garantir a continuidade do serviço. Em reunião do Conselho Intermunicipal da CIM do Ave, de 03 de novembro, foi deliberado que o serviço será entregue a um operador de transporte por ajuste direto de 1,2 milhões de euros.
Relativamente aos funcionários, a Arriva “está confiante de que os seus trabalhadores terão colocação nos operadores da região e está a trabalhar nesse sentido”, assegura. Uma parte da frota será transferida para outras unidades da empresa, outra parte será colocada à venda e uma parte residual terá atingido a idade máxima e será abatida.
As empresas Auto-Viação Landim, Auto-Viação Pacense, Esteves, Braga e Andrêa, Giromundo Viagens e Turismo, Rodoviária D’Entre Douro e Minho e Transdev Norte, que operavam com autorizações provisórias, que caducaram no dia 03 de dezembro, vão manter-se em operação. Neste caso, o custo estimado para a manutenção do serviço até que entre em vigor o novo contrato de serviço público é de 1,3 milhões de euros.