O Ministério Público de Guimarães está a concluir um inquérito-crime que foi instaurado, por tráfico de droga, a José Faria Couto, de 45 anos, de alcunha Zé Queimado, natural de Famalicão, mas residente em S. Paio de Merelim, Braga.
O arguido foi detido em junho pela GNR tendo, então, o juiz do Tribunal Instrução de Guimarães decretado a sua prisão preventiva, dado que é reincidente na prática deste e doutros crimes.
Ao que O MINHO soube de fonte judicial, o homem havia sido libertado condicionalmente da prisão, em dezembro 2016, onde cumpria três anos, (até fevereiro 2018) mas recomeçou logo a vender heroína e cocaína, em Braga, Barcelos e Famalicão, o que fez até 31 de maio de 2021.
O Zé Queimado ia ao bairro da Pasteleira no Porto e a um acampamento a Esmeriz comprar as drogas, e para isso, usava dois carros e uma moto, neste caso, uma Kavasaki; de 15 em 15 dias, mudava de telemóvel e entregava ao cliente um papel com o próximo número.
Transacionava pacotes a 5 10 e 20 euros o que terá feito cerca de 40 vezes, isto a crer na investigação da Guarda. Quando foi detido, tinha 710 euros, dois telemóveis, um carro e uma moto.
O juiz salienta, no despacho em que lhe determina a prisão preventiva, que “as penas anteriores não mudaram o seu comportamento criminoso”, e lembra, ainda, que cumpre um período de suspensão de uma pena de três anos que lhe aplicada em Braga por violência doméstica: Diz que além do tráfico já praticou crimes de furto e roubo.
Diz que este tipo de crimes, “causam alarme social e geram sentimentos de grande intranquilidade e insegurança na comunidade”, e evoca o perigo fuga, e de perturbação do inquérito”, os quais justificam a prisão preventiva.
O seu atual advogado de defesa, João Ferreira Araújo escusou-se a comentar o caso.