O principal suspeito do assassínio de Fernando “Conde”, o empresário da noite António Freitas da Silva (“Tony do Penha”), foi assistido ao final da manhã desta sexta-feira, por uma Equipa de Emergência do INEM, nas Prisões Privativas da Diretoria do Norte da Polícia Judiciária, no Porto, o que levou já ao adiamento da leitura das medidas de coação.
O empresário da noite António Freitas da Silva (“Tony do Penha”) e o criador de cavalos e cortador de carnes verdes Hermano José Salgado, ambos da zona de Caldas das Taipas, ouviram o Ministério Público solicitar a prisão preventiva para o alegado autor moral e coautor material dos crimes, “Tony do Penha”, pedindo para o seu coarguido, suspeito da coautoria material, Hermano José Salgado, medidas coativas de apresentações diárias no Posto Territorial da GNR de Caldas das Taipas, para além da proibição de contactos, por qualquer meio, com coarguidos e testemunhas do processo relacionado com o homicídio.
Fernando Ferreira (“Conde”), de 63 anos, eletricista, foi atraído a uma emboscada, em janeiro de 2020, alegadamente por ambos os detidos, porque “Tony do Penha” suspeitava que a vítima, estaria de algum modo relacionada com o furto de cerca de 135 mil euros, do cofre do empresário da noite, quando fez um trabalho de eletricidade, na sua moradia, na freguesia de São Clemente de Sande, concelho de Guimarães, mas que não era verdade.
A vítima foi torturada, para segundo “Tony do Penha” revelar onde estava o dinheiro que afinal o eletricista não furtara, tendo o cadáver sido atirado ao Rio Ave, na zona de Caldas das Taipas, concelho de Guimarães, tendo sido o corpo encontrado, duas semanas depois.