O Ministério Público deduziu acusação contra sete arguidos, imputando a seis deles a prática de um crime de tráfico de estupefacientes e a um a prática de um crime de tráfico de menor gravidade. O grupo abastecia várias freguesias do concelho de Guimarães.
Em nota publicada na sua página da internet, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto dá conta de que a acusação do Ministério Público refere-se à venda, durante o ano de 2019, de canábis na zona de Guimarães (Creixomil, Silvares, Selho São Cristóvão, Serzedelo, Azurém, Selho São Lourenço, Ronfe e Joane).
Segundo o Ministério Público, dois dos arguidos, além de venderem ao seu próprio mercado de consumidores, ainda abasteciam um terceiro que, por sua vez, geria, com outros dois, um negócio de comercialização direta a consumidores.
Também um sexto arguido está acusado de ter mantido negócio similar, enquanto a um sétimo estão imputadas vendas esporádicas.
Cinco dos arguidos encontram-se em prisão preventiva.
Relativamente a três dos arguidos, o Ministério Público pede que um seja condenado apagar ao Estado €121.462,41, outro €57.281,79 e o terceiro €4.803,12, por ter indiciado que tais quantias não encontram qualquer justificação em atividades lícitas, considerando-as, portanto, proventos do tráfico de droga.