O Mercadão é um serviço que permite fazer as suas compras através de uma plataforma na internet e recebê-las em casa em duas horas. Os ‘personal shoppers’ (compradores pessoais) vão ao supermercado – Pingo Doce – por si e levam a encomenda a sua casa. Este serviço de e-commerce já está disponível em Braga, Barcelos, Guimarães, Famalicão, Vila Verde e Viana do Castelo. Fundado em 2018, tem crescido com a pandemia.
“A pandemia teve um impacto muito expressivo nas nossas vendas e no nosso crescimento, uma vez que no espaço de dois meses vendemos sete vezes mais, comparativamente ao período pré-pandemia, e estamos onde pensámos que só iríamos estar em 2022, algo que só foi possível com um ajuste muito rápido da nossa equipa à nova procura”, explica a O MINHO o CEO do Mercadão, Gonçalo Soares da Costa.
Atualmente, o Mercadão está presente “em mais de 100 cidades, abrangendo assim 75% da população portuguesa e a maioria do território português”.
“Não estamos apenas nos grandes centros urbanos, mas também em cidades de pequena e média dimensão”, sublinha Gonçalo Soares da Costa, adiantando que, até ao final do ano, serão 120 as cidades abrangidas.
“Queremos estar onde os nossos clientes estão e, adicionalmente, também queremos levar as compras online a regiões onde este serviço ainda não é uma realidade”, sustenta o responsável.
Na região do Minho o Mercadão está implantado em Braga, Barcelos, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Vila Verde e Viana do Castelo e a perspetiva é de crescimento.
“Tivemos uma operação sazonal em Caminha e Vila Nova de Cerveira durante o Verão, que devemos repetir em 2021. Há outras zonas em estudo, como Esposende, por exemplo, mas ainda sem perspetiva de abertura.
Adicionalmente, estamos a aumentar a nossa área de influência através da adição de lojas com o serviço de recolha em loja Click & Collect. Até ao final do ano, serão mais de 300 lojas Pingo Doce abrangidas por este serviço, incluindo algumas que nos ajudarão a chegar a mais zonas na região do Minho, como Arcos de Valdevez, Fafe, Vieira do Minho e Vizela”, aponta Gonçalo Soares da Costa.
Nos distritos de Viana do Castelo e Braga, o Mercadão conta, atualmente, com 30 ‘personal shoppers’. São estas as pessoas que irão deslocar-se ao supermercado pelo consumidor e assegurarão o cumprimento de toda a lista e a qualidade de todos os produtos.
Caso algum dos itens não esteja disponível em loja, no momento da compra, o ‘personal shopper’ contacta o cliente e, em conjunto, encontram um produto substituto.
O pagamento é feito online e a taxa de entrega é gratuita para encomendas acima dos 100 euros.
Gonçalo Soares da Costa nota que a procura do serviço “tem-se mantido muito alta desde a primeira vaga”, mas com a evolução da segunda vaga “tem-se assistido a um pequeno aumento, mas sem se verificar um perfil de vendas diferente ou constrangimentos na operação”.
Com o estado de emergência a impor recolher obrigatório nos 191 concelhos do país com elevado risco, medida especialmente severa ao fim de semana, em que a circulação é limitada entre as 13:00 e as 05:00, o responsável antecipa ser “natural que a procura incida mais sobre o canal online”.
“Faremos por satisfazer as expectativas dos consumidores, dentro daquilo que seja regulamentado pelo Governo”, assegura o responsável, acrescentando que ao longo do tempo têm vindo a ser recrutados mais ‘personal shoppers’.
“Este é um esforço que continuará durante os próximos meses. Queremos estar preparados para qualquer eventualidade em que ocorra um pico de procura. Para além disto, temos sempre em vista o ganho constante de quota de mercado”, conclui.
O Mercadão foi fundado em 2018 e é líder de satisfação, há 12 meses consecutivos, na categoria Marketplaces – Supermercados e Compras, no Portal da Queixa.