O ObservatóriUM da Universidade do Minho (UMinho) concluiu que nos últimos cinco anos tem havido “estabilidade e qualidade nos indicadores de sucesso” dos cursos da instituição, com destaque para as unidades curriculares na área das letras e medicina.
Em declarações à Lusa, o responsável pelo ObservatóriUM, o pró-reitor Manuel João Costa, explicou que o trabalho, desenvolvido ao longo de cinco anos e hoje apresentada a sua sistematização, “tem como serventia devolver” os dados à universidade para que “possam ser feitas melhorias”.
Sobre o ObservatoriUM, Manuel João Costa explicou que “é uma estrutura da UMInho criada no sentido de estudar o percurso dos estudantes dentro da universidade e para além dela, que se baseia na recolha de dados e em ter uma equipa com perspetivas multidisciplinares para olhar para esses dados, tirar indicadores e devolvê-los à comunidade da UMinho para poderem refletir e definir politicas de melhoria”.
Quanto à sistematização feita, o responsável adiantou ser possível concluir que há “um percurso regular” dos estudantes da UMinho: “Temos estabilizado na maior parte das situações, que há um conjunto de situações muito especificas que temos tido alguma dificuldade em promover”, referiu.
“Há uma estabilidade daquilo que tem sido a qualidade e indicadores de sucesso, sendo que temos que fazer algum trabalho em algumas unidades, são melhoras que levam tempo a fazer”, disse.
Manuel João Costa salientou que os dados recolhidos “são muito granulares” e não conclusivos: “Não procuramos ter uma conclusão de um estudo mas uma sistematização mais detalhada possível do que se passa nas unidades [curriculares] da universidade. Temos um conjunto de cursos com sucesso bastante garantido, algumas unidades curriculares com maior taxa de insucesso, por exemplo, que estão associadas a provavelmente aquilo que é a opção do aluno e o compromisso com a universidade expresso quando ele se candidata”, apontou.
Entre as unidades com sucesso, o responsável destacou “cursos com alta taxa de sucesso na área das letras, por exemplo, na área da tradução, línguas e tradução aplicadas, na medicina, são muito variados”.