Absolvida por falta de provas. A mulher, de nacionalidade romena, residente no Porto, estava acusada de 85 furtos, a maioria praticados com um grupo de mais de 30 outros imigrantes daquele país. O seu processo foi separado do dos restantes, seis dos quais já foram condenados no Tribunal de Braga, dois deles a prisão efetiva, pelos mesmos crimes.
No caso vertente, Doina Georgeta estava indiciada por crimes de furto em várias lojas, o primeiro dos quais no então Dolce Vita, em Vila Real, onde se dizia que subtraiu, na loja Marques Soares, artigos de 1.253 euros. Era, ainda, suspeita de, no mesmo espaço, mas na Sport Zone, ter saído sem pagar com produtos no valor de 677 euros. A acusação concluíra, ainda, que desviara artigos de 710 euros no MediaMarkt em Gondomar. Só que os testemunhos arrolados nesse sentido – sobretudo no que toca à identificação do seu rosto – não convenceram o Tribunal, o qual, na dúvida, absolveu a arguida.
No Tribunal de Braga está, ainda, a decorrer um outro julgamento com cerca de 30 romenos, acusados de dezenas de furtos em várias lojas do norte do país. O caso esteve parado vários meses dada a dificuldade em encontrar e notificar os arguidos.