Rui Rosinha, bombeiro voluntário que ficou ferido com gravidade no incêndio de Pedrógão Grande, em 2017, inaugurou este domingo o Presépio Vivo de Priscos, em Braga, numa homenagem aos Bombeiros Voluntários do país, que contou com a presença de Ricardo Rio, presidente da autarquia bracarense.
Rui Rosinha foi um dos quatro bombeiros da corporação local que ficaram internados na sequência do incêndio que deflagrou em 17 de junho de 2017, em Pedrógão Grande, e que causou 66 vítimas mortais. O bombeiro de Castanheira de Pêra, de 25 anos, esteve internado em dois hospitais do Porto e, posteriormente, foi transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra, onde esteve em recuperação, regressando a casa seis meses depois, com 85% de invalidez.
O Presépio Vivo de Priscos, o maior da Europa, é uma das principais atracções de Braga nesta quadra natalícia. Mais de 800 figurantes em 90 cenários diferentes levam os visitantes numa viagem até aos dias de Cristo.
O presépio pode ser visitado até 20 de janeiro e, além de todo o cenário, os visitantes podem usufruir de uma vasta oferta gastronómica, disponível nas várias casas das “aldeias dos judeus e dos romanos”. Podem saborear o “pão de César”, o “hidromel”, a “posca”, castanhas assadas, água-pé, café no pote, doces dos judeus, pão romano, ginja, doces de Roma e o famoso pudim “Abade de Priscos”. O Presépio ao Vivo de Priscos oferece aos visitantes quatro grandes espectáculos: “O Casamento Judaico”; “Cortejo da Luz”; “O Julgamento” e “O Funeral”. A verdadeira estrela deste presépio é a Gruta, com mais de dez metros de largura e com as figuras bíblicas.
Reclusos ajudam na construção de presépio vivo em Braga a troco de 420 euros por mês
Organizado desde há 13 anos, as construções do Presépio Vivo de Priscos contaram com a ajuda de reclusos do Estabelecimento Prisional de Braga.
Em 2017, este presépio vivo foi inaugurado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.