As buscas que a PJ realizou esta quinta-feira, nos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM), têm a ver com eventuais crimes de peculato neste departamento, denunciados pelo seu anterior administrador, Carlos Silva, atualmente dirigente executivo na InvestBraga/CM de Braga.
Carlos Silva fez saber, esta noite, que apesar de não poder falar “sobre as situações e sobre as pessoas” que denunciou ao Ministério Público, foi ele próprio que esteve na origem da investigação criminal, que levou a buscas nos Serviços de Ação Social durante todo o dia.
As diligências decorreram desde manhã cedo e só terminaram ao final da tarde no Campus de Gualtar, em Braga, mas não perturbaram o normal funcionamento, pois tiveram lugar em dependências superiores e inferiores àquelas onde os estudantes iam sendo atendidos, poucas pessoas se apercebendo da presença dos cerca de uma dezena de inspetores da PJ
O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, que se encontra em Budapeste, na Hungria, deverá pronunciar-se, esta sexta-feira, já em Portugal, sobre o processo, mas as buscas da Polícia Judiciária foram confirmadas a O MINHO pelo administrador dos Serviços de Ação Social, António Paisana, que prestou toda a sua colaboração com a PJ.