Lininha da Valeta, figura emblemática de Arcos de Valdevez, que morreu no ano passado, aos 101 anos, vai ficar imortalizada com uma pintura realista, da autoria de Daniela Guerreiro, na porta da sua casa.
“O Festival ‘MurArcos’, promovido pelo Municipio de Arcos de Valdevez, conheceu hoje [ontem] o resultado da intervenção complementar realizada nos últimos dias pela artista Daniela Guerreiro, marcando uma sentida homenagem da edilidade e de todos os arcuenses à Lininha da Valeta, figura que todos guardam com muita saudade e carinho”, refere o município.
E acrescenta: “Estas pequenas intervenções espontâneas e de menor dimensão são igualmente marca deste festival, que no verão deste ano voltará às ruas da vila, novamente com diversos nomes nacionais e internacionais que fazem deste o mais importante encontro de arte urbana da região”.
“Como ficou espetacular esta pintura! A Lininha, uma figura mítica de Arcos de Valdevez e muito em particular da zona histórica da Valeta. Parabéns Daniela Guerreiro”, salienta a União de Freguesia de S. Salvador, Vila Fonche e Parada.
Como O MINHO noticiou, Lina Barbosa, conhecido como Lininha da Valeta, morreu em 26 de junho de 2023, com 101 anos.
Moradora no Largo da Valeta, freguesia de S. Salvador, Lininha da Valeta era também uma das mulheres mais velhas do Minho.
Em 2022, quando celebrou 100 anos, em 21 de abril, foi-lhe feita uma grande festa, com família, amigos, conhecidos e responsáveis autárquicos.
A festa do centenário assinalou, então, em simultâneo, os 20 anos da associação local Folia.
Aquando da sua morte, Teresa Falcão Teixeira dedicou-lhe um poema em que recorda Lininha “à janela sempre a rir”.
“Dizia olá a todos / e era muito bairrista / Vai-nos fazer muita falta / pois era muito castiça”, pode ler-se ainda.