Um incêndio no concelho de Vila Verde este sábado mobilizou os bombeiros numa zona de mato. O fogo começou às 15:19, e cerca de uma hora e meia depois, já estava em fase de conclusão, avança o site da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
No momento mais crítico do incêndio na freguesia de Moure, foram necessários 11 operacionais apoiados por uma viatura e um meio aéreo.
O Governo ordenou o reforço do dispositivo especial de combate a incêndios florestais até terça-feira, com mais 17 meios aéreos e aumento da mobilização de operacionais, de viaturas e de patrulhamentos pelas Forças Armadas e PSP.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) informou que, até ao final deste mês, se verifica um “índice de risco de incêndio florestal”.
Na sequência do aviso do IPMA, a Autoridade Nacional de Proteção Civil alertou para o risco de incêndio rural, avançando que, caso venham a ocorrer fogos, podem evoluir com “grande rapidez de propagação e enorme dimensão”.
A Proteção Civil acrescentou que o IPMA prevê tempo seco, com índices muitos baixos de humidade relativa e vento forte.
A ANPC destacou que o risco de incêndio “exige um cuidado redobrado”, nomeadamente a adequação dos comportamentos ao uso do fogo no espaço rural de modo a que se “evitem ignições suscetíveis de originar incêndios rurais grandes e facilmente propagáveis”.
A Proteção Civil reiterou que é proibido fazer uso do fogo junto a espaços florestais, não sendo permitido realizar queimadas ou fogueiras, utilizar equipamentos de queima e de combustão, queimar matos cortados e amontoados ou qualquer tipo de sobrantes de exploração e lançar balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes.
Até ao fim do mês de outubro é ainda proibido fumar ou fazer lume de qualquer tipo nos espaços florestais ou vias circundantes e proceder à fumigação ou desinfestação de apiários com equipamentos sem dispositivos de retenção de faúlhas.