A vereadora da CDU em Braga, Bárbara Barros, recorreu à rede social Twitter para informar que irá celebrar, na Festa do Avante, a morte do ex-líder soviético Mihail Gorbatchov.
Aliás, indicando que este ‘tweet’ é direcionado a algumas figuras conhecidas da rede social, como o professor de Economia da UMinho, Luís Aguiar-Conraria, a vereadora salienta que brindar à morte do antigo governante será mesmo a primeira coisa que irá fazer quando chegar à quinta no Seixal.
“Aos Conrarias, Ribeiros e restantes liberais: a primeira coisa que vou fazer ao chegar à Festa do Avante na sexta é brindar à morte do Gorby. Sim, desse vosso amigo do peito. Felizmente continuamos a manter amizades diferentes!”, escreveu, referindo-se a Gorbatchov como “Gorby”, de forma depreciativa.
Aos Conrarias, Ribeiros e restantes liberais: a primeira coisa que vou fazer ao chegar à Festa do Avante na sexta é brindar à morte do Gorby. Sim, desse vosso amigo do peito. Felizmente continuamos a manter amizades diferentes!
— Bárbara Seco de Barros 🇵🇸🇵🇸🇵🇸 (@bseco) August 31, 2022
Bárbara Barros foi eleita pela primeira vez vereadora nas eleições autárquicas de 2021, recolhendo 6,73% dos votos (6.364), vincado a Coligação Democrática Unitária como terceira força política no concelho. Anteriormente já tinha desempenhado funções como vereadora, mas a substituir o eleito Carlos Almeida.
O antigo líder da União Soviética Mikhail Gorbatchov, morreu no dia 30 de agosto de 2022, aos 92 anos, informaram as agências russas.
O gabinete de Gorbatchov havia dito que o ex-chefe de Estado estava em tratamento no hospital.
Gorbatchov (ou Gorbachev) foi o principal responsável pelo fim da Guerra Fria, mas também pelo colapso da União Soviética.
Quando os protestos pró-democracia varreram um pouco por todo o bloco soviético, em 1989, Gorbatchov evitou o uso de força, ao contrário dos antecessores, algo que lhe valeu respeito por entre a comunidade global, mas algum ressentimento por entre os militantes comunistas, que ainda hoje perdura.
Os protestos acabaram por levar à desintegração da União Soviética, com a formação de 15 novas repúblicas nos dois anos que se seguiram.
Atualmente dirigia uma Fundação, que apelava à paz em meio da guerra da Rússia na Ucrânia.
Tornou-se secretário-geral do Partido Comunista Soviético em 1985, quando tinha 54 anos. Tentou recuperar o sistema financeiro do ‘império’ com políticas de liberdade económica, mas as reformas que efetuou acabaram por não surtir o efeito desejado.
Era apologista do ‘glasnost’ (liberdade de expressão), permitindo assim críticas ao Partido Comunista, mas também aos nacionalistas que começaram a apelar à desintegração da USSR.