A futebolista Vanessa Marques afirmou hoje que os dois jogos particulares da seleção portuguesa feminina de futebol, contra Haiti e Costa Rica, vão servir para “afinar detalhes” antes do ‘play-off’ intercontinental de acesso ao Mundial2023.
“A nossa seleção está muito focada. Temos estes dois jogos de preparação, que irão servir, sobretudo, para afinar os detalhes que temos vindo a fazer de menos correto. Queremos entrar na máxima força e depararmo-nos com a seleção que nos sair mais tarde, para o Mundial”, disse a centrocampista, em declarações à comunicação social.
No final de um treino na Cidade do Futebol, em Oeiras, debaixo de chuva, a jogadora do SC Braga considerou este período preparatório “fulcral para o que aí vem”.
“Sem dúvida nenhuma que esta preparação é fulcral para o que aí vem. Sabemos que são dois jogos de preparação, nos quais vamos ser muito competentes. Temos vindo a demonstrar um potencial enorme e queremos continuar com o nosso percurso, que tem sido brilhante”, expressou Vanessa Marques, que totaliza 86 internacionalizações.
A seleção portuguesa prepara a participação no ‘play-off’ intercontinental de acesso ao Campeonato do Mundo, no qual vai defrontar o vencedor da meia-final entre Tailândia e Camarões, em fevereiro de 2023, em Hamilton, na Nova Zelândia.
“É uma presença inédita e, como todas as jogadoras, nós queremos lá estar. Estão lá as melhores seleções. Temos vindo a demonstrar que a nossa seleção tem qualidade para estar presente também e de tudo faremos para estar no Mundial”, frisou a futebolista.
A seleção nacional manteve-se na corrida à fase final do Mundial, que se vai realizar na Austrália e na Nova Zelândia, ao vencer a Islândia por 4-1, depois de prolongamento, na segunda ronda do ‘play-off’ europeu de apuramento, em 11 de outubro, em Paços de Ferreira, com Vanessa Marques a rejeitar preferências entre Tailândia e Camarões.
“O principal é focalizar-nos na nossa seleção. Se, de antemão, nos focarmos nas outras seleções, de pouco irá adiantar. Queremos preparar-nos da melhor forma e, seja qual for a seleção, queremos entrar dentro das quatro linhas na máxima força”, sublinhou.
A equipa das ‘quinas’, comandada pelo selecionador Francisco Neto, procura alcançar uma inédita participação num Mundial feminino, o que causa uma ansiedade natural.
“É normal que haja ansiedade. Queremos estar num patamar mais elevado e, portanto, essa ansiedade é depois transformada, dentro de campo, em coisas positivas e em que temos vindo a treinar. De tudo faremos, no final, para ter a vitória”, assegurou a atleta.
Portugal defronta o Haiti em 11 de novembro, a partir das 15:00, no Estádio Municipal José Martins Vieira, na Cova da Piedade, e recebe a Costa Rica quatro dias mais tarde, em 15 de novembro, num encontro que terá início pelas 18:00, no estádio do Alverca.