Declarações ao canal 11 após o jogo SC Braga-Racing Power (1-2), da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal feminina de futebol, disputado hoje, no Estádio 1.º de Maio, em Braga:
– Miguel Santos (treinador do SC Braga): “Não concordo [que tenha sido o Braga com dificuldades a criar oportunidades e o Racing Power forte defensivamente]. Foi um jogo de bola parada em bola parada, porque o critério [da arbitragem] foi esse. Foi um Braga com posse e um Racing Power a defender-se, mas o jogo parou muitas vezes e não devia.
Houve olho clínico para o penálti [contra o Braga], mas não para a agressão sobre a Carolina. Mas, quem ri por último, ri melhor e vamos para a segunda mão com tudo.
Não saímos nada satisfeitos e a equipa de arbitragem tem que refletir. Temos responsabilidade na expulsão do meu adjunto, mas no resto, não. Não sei como é que o penálti [favorável ao SC Braga] não dá vermelho, porque a Vitória Almeida não conseguiu continuar em campo”.
– João Marques (treinador do Racing Power): “Foi um jogo muito competitivo, em que saliento o caráter e a superação das minhas jogadoras. Estamos a passar por muitas adversidades, temos várias jogadoras influentes lesionadas, mas estas jogadoras conseguem superar-se todas as semanas e surpreender mesmo a equipa técnica.
Foi um jogo muito bem disputada entre duas boas equipas. O SC Braga tem muita qualidade. No nosso único erro na primeira parte, o Braga foi feliz. Na segunda parte, fomos mais audazes e conseguimos virar o resultado. Estou muito contente pelas minhas jogadoras, mas ainda falta um jogo, isto ainda está a meio.
[Aepnas uma substituição efetuado] A maior parte das jogadoras que estava no banco não está em condições, têm lesões. Estavam lá para cumprir o critério de preencher a ficha de jogo, mas não tinha grandes opções no banco”.