Há três organismos estatais de Braga que querem mudar de casa em 2018: o Tribunal Administrativo e Fiscal, a Polícia Judiciária e o serviço distrital da Proteção Civil.
Ao que O MINHO apurou, o mais urgente é do Tribunal Administrativo, atualmente instalado em edifício exíguo para os fins que prosegue – a antiga casa dos magistrados na Rua 25 de abril – , com falta de salas e gabinetes e sem espaço para a colocação de juízes, já nomeados para o efeito.
Esta realidade faz com que os atrasos no julgamento ou decisão de processos chegue aos oito anos, o que prejudica os cidadãos, as empresas e o próprio Estado.
Ao que soubemos, o Ministério da Justiça faz diligências para encontrar um espaço, tendo recentemente alvitrado a hipótese de separar a área fiscal da administrativa, colocando uma delas noutro prédio. O que terá sido abandonado dado que os processos poderiam andar a ser transportados de um lado para o outro, com os inconvenientes supravenientes. E há quem defenda a mudança ou reinstalação dos tribunais de Família e Menores e do Trabalho.
Por seu turno, a PJ de Braga enfrenta o mesmo problema: a vivenda onde reside, em Maximinos, é pequena para os inspetores, que se “amontoam” em gabinetes. Daí que haja um movimento interno no sentido de pedir ao Ministério da tutela a mudança de poiso, com sentido de urgência. Trata-se neste caso de dar condições aos inspetores que, também, prestam, e com bons resultados em Braga e em Viana do Castelo, ótimos serviços à soociedade, combatendo o crime.
No mesmo rumo, está a Proteção Civil de Braga, que também já solicitou ao Ministério da Administração Interna uma “casa nova”, tendo já sido feitas diligências para tal. Ainda sem ponto final, como nos outros casos.
Em Braga, não abundam mas também não faltam edifícios adequados para acolher aqueles organismos. Muitos deles estão na posse da Arquidiocese e outros são antigas fábricas devolutas, que podem ser adaptadas para esse fim. Haja, pois, vontade política.