As operações para a remoção dos corpos das duas vítimas de um deslizamento de terras em Palmeira de Faro, Esposende, já começaram, mas não há qualquer previsão temporal para a conclusão dos trabalhos, disse hoje fonte da Proteção Civil.
Em declarações à Lusa, o 2.º comandante distrital de Operações e Socorro de Braga, Rui Costa, adiantou que já foram removidas as pedras que se encontravam a um nível superior da habitação atingida pelo deslizamento e que apresentavam risco iminente de queda.
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“Agora, está-se a fazer o escoramento desde a cave até ao primeiro andar do edifício, para aceder com segurança ao local onde se encontram os cadáveres. São manobras muito minuciosas, quase como um trabalho de filigrana, não é possível fazer qualquer previsão temporal”, acrescentou.
Sem precisar o número de pessoas em causa, Rui Costa referiu que os moradores das três casas contíguas foram retiradas “por uma questão de segurança” e só poderão regressar às habitações depois de concluídas as operações de remoção de terras e pedras.
O responsável já tinha afirmado esta manhã que as “casas contíguas não correm perigo” e que a apenas por precaução os moradores foram avisados de que “deveriam sair do local”.
Um deslizamento de terra e de pedras de grandes dimensões em Palmeira de Faro, no concelho de Esposende, atingiu na madrugada de hoje uma habitação unifamiliar, em que se encontravam seis pessoas.
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Dois jovens de 22 anos que se encontravam no primeiro piso morreram.
As restantes pessoas – um casal entre os 40 e os 50 anos e duas crianças, de 02 e 12 anos, foram retirados ilesos.
O alerta para o deslizamento de terra foi dado às 3:55.
Notícia atualizada às 13h14 com mais informação.