Os trabalhadores da Herdmar, em Guimarães, vão reunir-se esta tarde em plenário para decidir o recurso à greve”, reclamando aumentos salariais de 90 euros mensais e redução para as 35 horas de trabalho semanais, disse fonte sindical.
Em declarações à Lusa, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE-N), Joaquim Costa, explicou que haverá ainda uma concentração frente à empresa, dedicada ao fabrico de cutelarias.
Segundo referiu, “os trabalhadores exigem um aumento de três euros por dia, que dá 90 por mês, e a atualização para 850 euros do salário inicial em vez do salário mínimo nacional”.
Os trabalhadores querem ainda a “redução para as 35 horas de trabalho semanais”.
“Vai haver um plenário e uma concentração frente à empresa. Em cima da mesa está o recurso à greve. Esta é uma empresa que tem clientes de luxo, que pode e não se entende que não atenda às reivindicações dos trabalhadores”, disse.
Outro objetivo, disse, “é que seja desbloqueada a negociação dos acordos coletivos de trabalho”, que, disse, “a empresa está a bloquear.
A Herdmar aumentou 25 euros aos salários para o ano de 2020 mas, segundo explicou, “foi no seguimento do cumprimento de um requisito legal”.