João Sousa e Gastão Elias garantiram hoje a permanência de Portugal no Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis em ténis, ao derrotarem os eslovenos Grega Zemlja e Tom Kocevar-Desman no encontro de pares.
Os dois principais jogadores nacionais somaram o terceiro e decisivo ponto para Portugal, no ‘play-off’ com a Eslovénia, com um triunfo por 6-4, 6-4 e 6-4 frente ao duo visitante, em duas horas e nove minutos.
Com a manutenção de Portugal no segundo escalão da Taça Davis já assegurada, o ‘play-off’, que decorre no Clube de Ténis de Viana do Castelo, termina no domingo com dois encontros de singulares.
Sousa e Elias reconhecem que foram sempre mais fortes
João Sousa e Gastão Elias coincidiram hoje ao destacar a sua superioridade na vitória sobre os eslovenos Grega Zemlja e Tom Kocevar-Desman, na Taça Davis em ténis, assumindo que nem precisaram de puxar dos ‘galões’.
“Éramos um par bastante mais forte e experiente. Tirando o terceiro ‘set’, em que inconscientemente relaxámos um bocadinho, fomos superiores em todas as áreas. Estamos de parabéns, porque o objetivo era permanecer no Grupo I. À partida, esta era uma eliminatória fácil, mas as coisas não foram assim tão fáceis. [Estou] Contente com o resultado”, destacou João Sousa, após ter garantido, ao lado de Gastão Elias, o terceiro e decisivo ponto no ‘play-off’ de manutenção do Grupo I da zona Europa/África da Taça Davis frente à Eslovénia.
Elias, número dois nacional e 61.º jogador mundial, defendeu que o duo luso foi superior “em praticamente tudo”.
“Controlámos o jogo do início ao final. Eu, pelo menos, senti que em nenhuma parte do encontro foi preciso exigir energia extra, puxar dos galões. Esteve sempre mais ou menos controlado. No terceiro ‘set’, sofremos um ‘break’ por termos baixado a intensidade. Não há muito a dizer. Nunca nos sentimos em apuros, em dificuldades”, resumiu.
Já o selecionador Nuno Marques reconheceu que é um ‘descanso’ ter dois jogadores tão fortes, que valorizam tanto a Taça Davis.
“Não é só serem bons e quebrarem recordes, é bom ter esses jogadores sempre disponíveis, seja em que divisão, seja em que local for”, destacou.
O ‘capitão’ nacional recusou que o triunfo frente à Eslovénia seja um ajuste de contas pela eliminatória de má memória que os portugueses disputaram em Kranj, há dois anos.
“Pensei mais que era um jogo muito importante de manutenção, depois de uma eliminatória muito frustrante contra a Áustria. A ajustar contas era contra a Áustria. Pessoalmente, o que era muito importante era atingir este objetivo”, frisou, lembrando que esta equipa anda a lutar para chegar ao Grupo Mundial.
Nuno Marques revelou ainda que vai poupar João Sousa e Gastão Elias no domingo, nos dois encontros de singulares que encerram o ‘play-off’ no Clube de Ténis de Viana do Castelo.
“Vamos mudar a equipa, porque é mais justo. A não ser que eles façam muita questão. O Pedro Sousa e o João Domingues estão preparados. É importante que eles estarem presentes, já fazem parte da família e é bom terem a oportunidade deles”, concluiu.
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