O Serviço Nacional de Saúde (SNS) estabeleceu, em 2021, um novo recorde no pagamento de prestação de serviços. Segundo revela o jornal Público, o SNS pagou 142 milhões de euros na contratação de tarefeiros, e 388 milhões de euros por quase 22 milhões de horas extraordinárias.
Dados mostram que os enfermeiros realizaram mais de sete milhões de horas extras e os médicos mais de cinco milhões de horas no segundo ano pandémico.
O SNS precisou recorrer ao trabalho suplementar e à contratação de profissionais para garantir o funcionamento das urgências durante o segundo ano da pandemia, segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).
O ano passado verificou um aumento de 18,5%, mais 4,1 milhões de horas realizadas em prestação de serviços e extraordinárias, quando comparado com 2020. Quando comparado com 2019, ano sem pandemia, observa-se um acréscimo de 36,3%. Por sua vez, também os custos revelam um aumento de 15%, mais 69 milhões de euros, face a 2020 e 31% que em 2019.