O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) denunciou esta quinta-feira um caso de alegada “perseguição, assédio, pressão, incumprimento da lei e repressão” de trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Monção.
No comunicado, divulgado através do seu sítio na internet, esta quinta-feira consultado pela agência Lusa, o CESP acusou o vice-presidente da Santa Casa, Armindo Pontes, de “não respeitar os direitos e dignidade dos trabalhadores da instituição”.
“Três trabalhadoras estão de baixa médica psiquiátrica devido à perseguição que lhes tem sido feita, inclusive com despromoção da função de encarregadas, não pagamento do subsídio de turno (25% do salário) e transferência para funções de apoio domiciliário ou outras de níveis mais baixos, tudo sem quaisquer fundamentos, apenas como retaliação por não cederem aos seus ataques, tudo em total desrespeito pela lei e pelos direitos dos trabalhadores”, especificou o CESP.
A agência Lusa tentou contactar o vice-presidente da instituição mas sem sucesso.
Na nota, o CESP anunciou ainda para dia 29 de janeiro, às 11:00, uma ação de “denúncia pública”, a realizar frente à Santa Casa da Misericórdia de Monção.
“O objetivo é alertar a opinião pública e exigir a intervenção imediata das autoridades competentes, Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e o Ministério do Trabalho, para pôr fim às ilegalidades que ocorrem na instituição”, explicou a estrutura sindical.
A estrutura sindical explicou que “a situação tem-se vindo a arrastar apesar da intervenção do CESP, que requereu, em Agosto de 2017, a intervenção da ACT não tendo ainda obtido qualquer resposta”.
“A Direção – Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) a quem foi enviado requerimento para agendamento de uma reunião no âmbito da prevenção de conflitos, marcou reunião e a Santa Casa da Misericórdia de Monção recusou-se a comparecer, remetendo o assunto para a União das Misericórdias Portuguesas”, referiu.