Ricardo Soares, técnico do Gil Vicente, conquistou o Prémio Vítor Oliveira – Treinador do Mês da Liga, em janeiro, depois de reunir a preferência dos seus companheiros de profissão, ao receber um total de 39,47% dos votos.
“Antes de mais, gostaria de felicitar a Liga Portugal por esta iniciativa, porque valoriza o jogo, o futebol e, sobretudo, os intervenientes. Este prémio tem um significado muito grande, fico muito feliz e agradeço também aos meus colegas por terem votado em mim. Lutamos todos os dias para sermos o mais assertivos possível nesta profissão, que depende muito das nossas decisões”, disse, citado pela Liga Portugal.
“Para além disso, o nome atribuído a este prémio (Vítor Oliveira) tem um significado especial para mim e para o clube. Para mim, porque era amigo do Vítor, um homem exemplar e uma referência. E para o clube, porque ficou registado nas memórias com muito sucesso. Por isso, é gratificante estarmos a receber este prémio. Um prémio que não é meu, é de toda a equipa técnica e principalmente dos jogadores, da estrutura, que me dá todas as condições para desenvolver um trabalho com qualidade, e também dos nossos adeptos, porque sem eles nada faz sentido”, reconheceu Ricardo Soares, perspetivando o futuro com otimismo e tecendo rasgados elogios aos seus pupilos:
“A época está a superar as expectativas do clube, mas vamos por mais. Quando há vitórias, todos ficam mais motivados para o que aí vem, nomeadamente os nossos jogadores, que têm feito um trabalho extraordinário, caso contrário não estaria aqui. Têm um rigor, carácter e compromisso enormes, mas não os vejo a abrandar. Não escondo que é uma satisfação enorme ver o clube a crescer e fazer parte desse crescimento sustentável, mas estamos numa competição extremamente competitiva e, jogo a jogo, queremos continuar a demonstrar bom futebol e deixar a nossa marca no clube”, assinalou.
Bem colocado para repetir a eleição neste mês de fevereiro, no qual o Gil Vicente leva já três triunfos e um empate, o técnico gilista apelou à velha máxima de sobrepor o coletivo ao individual. “Era bom sinal, porque era reflexo das vitórias do Gil Vicente”, concluiu.
Importa ainda referir que, no período em questão, Ricardo Soares conduziu a formação de Barcelos a duas vitórias e um empate, totalizando 39,47% dos votos, e superando, assim, a concorrência de Sérgio Conceição (FC Porto) e Vasco Seabra (Marítimo), que reuniram, respetivamente, 35,53% e 5,92% das escolhas.