Quadrilátero Cultural vai percorrer Braga, Famalicão, Barcelos e Guimarães

Cultura
Quadrilátero cultural vai percorrer braga, famalicão, barcelos e guimarães
Foto: DR / Arquivo

A programação do projeto Quadrilátero Cultural 2021 vai percorrer Braga, Vila Nova de Famalicão, Barcelos e Guimarães com quatro “conceitos artísticos”, que pretendem “colocar a arte e os elementos culturais imateriais” ao serviço da população, foi hoje anunciado.

Cada uma daquelas cidades vai receber um espetáculo diferente: Braga participa com concertos de piano, Famalicão com novo circo, Guimarães com dança e Barcelos com a vinda a Portugal do guitarrista alemão Joscho Stephan, revelou hoje, em conferência de imprensa, a Associação de Municípios de Fins Específicos Quadrilátero Urbano.

O projeto, que conta com um orçamento de “cerca de 300 mil euros”, financiado a 100% por fundos comunitários, pretende “dinamizar a cultura e circulação de espetáculos, dinamizar associações, promover a imagem da região e valorizar o património cultural material e imaterial”, contribuindo para a “coesão territorial” entre os quatro concelhos que integram o Quadrilátero Urbano.

Os espetáculos vão acontecer entre 01 de maio e setembro em vários locais das quatro cidades, sendo que todos são de acesso gratuito.

A câmara de Barcelos vai, assim, apresentar “Instrumentistas de Exceção”, contando com o espetáculo do Joscho Stephan Trio.

Além do concerto, o músico dará uma ‘masterclass’, entre os dias 21 e 24 de agosto de 2021, no Theatro Gil Vicente, em Barcelos.

A câmara de Braga vai apresentar o Ciclo de Piano Contemporâneo, que integra “músicos de excelência” como João Paulo Esteves da Silva e Filipe Raposo, Dada Garbeck, Júlio Resende e Rui Massena.

Famalicão apresenta o circo contemporâneo através do espetáculo “Local”, do Instituto Nacional de Artes de Circo.

O município de Guimarães apresenta dança contemporânea através da peça “Vaamo share oque shop é Beiro Pateiro”, da coreógrafa Vera Mantero, acompanhada pela companhia Dançando com a Diferença, que vão trabalhar movimento, a dança e a arte, nos limites da capacidade do corpo.

“As datas estão ainda por definir. Nos tempos que vivemos, devido à pandemia, precisamos desta flexibilidade de datas, até porque também estamos condicionados a indicações de segurança sanitária”, explicou o coordenador do projeto, Nuno Cunha.

O projeto inclui também atividades paralelas de capacitação, envolvimento da comunidade e agentes locais, de contacto com os produtos da região e de conhecimento como oficinas, chamadas à comunidade, integração de artistas locais nos espetáculos, entre outras.

A programação integra ainda outros momentos que “contribuem para a colocação da arte e dos elementos culturais imateriais deste território ao serviço das pessoas, incentivando um novo olhar sobre os elementos que o compõem”, como registos fotográficos, de vídeo e instalações artísticas.

Os espetáculos vão percorrer locais públicos dos quatro concelhos, como os tanques de couro, em Guimarães, a frente ribeirinha de Barcelos, o Parque da Ponte em Braga, o Parque da Devesa em Famalicão, entre outros.

 
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