PSD questiona Governo sobre construção do nó da A3 à EN205 em Barcelos

Iniciativa do deputado Carlos Eduardo Reis
Psd questiona governo sobre construção do nó da a3 à en205 em barcelos
Foto: DR

O PSD questionou o Governo sobre a construção do nó da A3 à Estrada Nacional 205, na freguesia de Lama, em Barcelos, considerando que esta é uma “obra extremamente relevante para a atividade económica dos concelhos de Barcelos, Braga e Vila Verde”.

A questão colocada ao Ministro das Infraestruturas e da Habitação, no passado dia 11 de março, partiu do deputado Carlos Eduardo Reis, de Barcelos, enquanto primeiro subscritor, e foi subscrito por cinco deputados do PSD, eleitos pelo círculo eleitoral de Braga.

O PSD questiona “que atenção tem merecido a construção deste nó de ligação por parte do Governo” e “quando podemos esperar pela execução desta obra, de especial importância para as populações que ali residem e que já há muitos anos reivindicam a sua execução”.

Na pergunta colocada ao Governo, os sociais-democratas sublinham que a construção deste nó de ligação consta do Relatório Final do Grupo de Trabalho ‘Programa Nacional de Investimentos 2030’, criado no âmbito da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, a 22 de fevereiro de 2019 e publicado através da Resolução da Assembleia da República n.º 154/2019, onde se encontra expressa uma recomendação para este efeito.

“No seguimento desta recomendação, é ainda de salientar que esta é uma região onde se encontra o maior centro de indústria cerâmica a Norte do país e uma zona em que a indústria têxtil tem um peso importante, o que deveria justificar uma maior atenção para a construção desta ligação”, reforçam os deputados.

O PSD recorda o nó da A3 com a EN205 na freguesia de Lama, em Barcelos, chegou a merecer tomadas de posição públicas por parte de autarcas das freguesias de Galegos São Martinho, Oliveira, Ucha, Lama, Galegos Santa Maria, Tamel São Veríssimo, Manhente, Areias São Vicente, Cabanelas e Cervães.

Afirma ainda o partido que a obra “abrangeria uma área bastante populosa da margem direita do rio Cávado, e, acima de tudo, constituir-se-ia como uma mais valia considerável para as múltiplas empresas exportadoras da região”.

 
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