O Conselho Geral do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), com sede em Barcelos, aprovou um aumento de 40 euros do valor da propina anual para os cursos de licenciatura no próximo ano letivo, anunciou hoje aquela academia.
Em comunicado, o IPCA acrescenta que para os cursos técnicos superiores profissionais (CTSP) foi aprovado um aumento de 50 euros.
Atualmente, o valor da propina de licenciatura é de 830 euros e dos CTSP é de 650 euros.
Todos os restantes valores das propinas manter-se-ão inalterados no próximo ano letivo.
O Conselho Geral do IPCA é composto por 12 representantes dos professores e dos investigadores, três representantes dos estudantes, sete personalidades externas e um representante do pessoal não docente e não investigador.
Segundo o comunicado, o aumento das propinas foi aprovado por unanimidade e resulta de uma proposta da presidente do IPCA, que preconiza a aplicação dos valores arrecadados na melhoria das condições do campus do instituto e seus pólos.
Em causa, concretamente, a construção do pavilhão multiusos, o aumento e melhoria das áreas de alimentação, o aumento dos lugares de estacionamento e a melhoria geral das infraestruturas de ensino e investigação.
Entretanto, o Conselho Geral do IPCA aprovou, também por unanimidade, o relatório de atividades e contas de 2018, que realça, desde logo, o crescimento do número de estudantes e da oferta formativa (nomeadamente de Cursos Técnicos Superiores Profissionais).
O documento enfatiza também o “aumento significativo” do investimento em bens de capital, através de receitas próprias, com vista à melhoria das infraestruturas de apoio ao ensino e investigação, a institucionalização de uma cultura de responsabilidade social e de sustentabilidade ambiental e a passagem do IPCA para o regime fundacional.
“Ao nível do desempenho orçamental, económico e financeiro, destaca-se a capacidade para aumentar a atividade e os ‘outputs’ produzidos em 2018, o que apenas foi possível através de uma maior capacidade na captação de receitas próprias (nomeadamente através de projetos financiados por fundos comunitários)”, lê-se ainda no comunicado.