A empresa Promecel, com atividade no mercado do setor elétrico e de componentes mecânicos, revelou hoje que vai construir uma nova fábrica, em Braga, até ao final deste ano, num investimento avaliado em 2,5 milhões de euros.
Fundada em maio de 1985, a empresa Promecel com atividade no mercado do setor elétrico e de produção de componentes mecânicos de precisão, revelou hoje que vai construir uma nova fábrica, em Braga, até ao final deste ano, num investimento avaliado em 2,5 milhões de euros que irá permitir criar quatro novos postos de trabalho.
“As atuais estão vendidas/acordadas. No final de 2018 tínhamos adquirido um terreno de cerca de 22 hectares e vamos construir uma fábrica que terá perto do dobro do espaço que temos atualmente”, explicou, exclamando: “Este ano tem de ser!”. Com o processo de mudança a iniciar-se em novembro e dado que a empresa tem muitos equipamentos, “não vai ser nada fácil, estando a fazer essa transição e, simultaneamente, a trabalhar e a entregar material aos clientes”, assinalou o gestor.
E prosseguiu: “Há equipamentos que nem sequer vão ser trocados, serão novos equipamentos a instalar na nova fábrica. Por exemplo, há um novo equipamento que acabámos de comprar e não temos como fazê-lo sem o auxílio do fabricante, pois não há técnicos especializados”.
A empresa espera que em 2026/2027 tenha recuperado o investimento total realizado na nova unidade fabril, não se tendo endividado para o fazer.
Inicialmente, a Promecel estava muito direcionada para os produtos elétricos, normalmente redes de média e baixa tensão.
Tendo iniciado a sua internacionalização em 1992, a empresa conta atualmente com 94 colaboradores com alto nível de especialização que lhe tem permitido uma aposta clara em mercados de muito alto valor acrescentado e de elevada
exigência técnica, tendo para tal, os mais avançados meios de produção e de controlo de qualidade.
Os seus clientes, por sua vez, pertencem aos mais diversos setores de atividade, sendo que a empresa dispõe cinco setores distintos (maquinação, fundição, estampagem, galvanoplastia e montagem) que podem trabalhar em conjunto para obter o produto final.
Exportando de forma direta cerca de 85% da sua produção, nomeadamente para o mercado europeu, deverá n atingir em 2021 uma faturação entre 7 a 7,2 milhões de euros, depois da queda de 26% em 2020 devido à pandemia da covid-19.