A professora Maria José Fernandes, presidente do Politécnico do Cávado e do Ave, foi reeleita para um novo mandato como presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).
Em comunicado, o CCISP refere que a a alteração da designação atual para Universidade Politécnica e a outorga do doutoramento por parte das instituições politécnicas foram “duas das metas maiores alcançadas no ano passado”, sendo agora “essencial continuar o trabalho, nomeadamente, ao nível da revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), para consolidar estas pretensões há muito exigidas pelas instituições de natureza politécnico”.
“Há muito caminho a percorrer para consolidar este processo. Para isso, teremos de assegurar que a aplicação prática da Lei n.º 16/2023 venha a ser uma realidade em breve”, salienta a professora Maria José Fernandes.
Para este segundo mandato, a presidente do CCISP identificou, igualmente, um conjunto de prioridades que deverão continuar a merecer especial acompanhamento pelo Conselho Coordenador.
Assim, numa perspetiva de continuidade, o órgão de representação conjunta dos politécnicos irá defender, junto do próximo executivo, “a revisão de outros diplomas enquadradores do Ensino Superior, a promoção de políticas que permitam reforçar a base social de participação no ES e a revisão do Estatuto Carreira do Pessoal Docente”.
“O CCISP continuará a pugnar pelo reforço do financiamento do Ensino Superior, de forma a convergir com a média da OCDE, pela criação de um verdadeiro sistema de financiamento da Ação Social no Ensino Superior, através do reforço da componente da ação social direta (bolsas de estudo e auxílios de emergência), mas também indireta (alimentação, alojamento, acesso aos serviços de saúde, atividades culturais e desportivas), e pelo reforço do financiamento dos apoios às IES para apoio aos estudantes com necessidades especiais. Ainda no âmbito da ação social, deverá trabalhar para obter a garantia que o reforço para a ação social indireta se estenda para lá de 2024”, nota o CCISP.
O apelo para o reforço da coesão territorial e para o aprofundamento da autonomia das instituições manterá, também, a sua centralidade. Neste último caso, em sede de revisão do RJIES que deverá ocorrer durante o próximo mandato da presidente do CCISP, a primeira mulher a liderar o órgão de representação conjunta dos Politécnicos.
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Para além do seu ‘campus’, agora ampliado para cerca de 11 hectares, em Barcelos, o IPCA estende-se pelos polos de Braga, Guimarães, Famalicão, Vila Verde e Esposende.