O presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, esteve presente na cerimónia de lançamento da primeira pedra da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) de Garfe, que decorreu no domingo.
Tomaram parte nesta cerimónia, além do presidente da Assembleia Municipal, António Queirós, do presidente da Junta de Freguesia, Paulo Ferreira, também o presidente do Centro Distrital da Segurança Social de Braga, Paulo Ferreira e o Diretor da União Distrital das IPSS de Braga, arquiteto Jorge Pereira. Outras instituições do concelho também se fizeram representar, como foi o caso da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, da Associação “Em Diálogo”, a par de Gilberto Anjos e Gabriela Fonseca, deputados da Assembleia da República.
O líder do executivo povoense, visivelmente satisfeito, referiu no final da cerimónia que encerram “uma etapa de preparação, de execução de projeto e de apresentação de candidaturas comtempladas pelo programa PARES 3 e que envolvem valores que ascendem a 2 milhões de euros”.
“A Câmara Municipal esteve neste processo, como é o seu dever e como está em todos os processos em que as instituições sociais necessitam do apoio da autarquia, que é não só contribuindo com meios financeiros, e estamos a falar de um investimento de quase 350 mil euros, mas também com o apoio dos nossos técnicos que tiveram e vão continuar a ter um papel muito importante nos próximos 18 meses que é o prazo de execução da obra. Por isso, num dia como o de hoje em que conseguimos encerrar um capítulo e começar uma nova fase, eu sou um presidente de Câmara feliz, pois sinto que estamos cumprir a nossa missão”, disse Frederico Castro.
Continuou, ainda, chamando a atenção para que “obras, como esta ERPI, surgem da conjugação de fatores entre as várias entidades envolvidas, além do Centro Social de Garfe, da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal, é estarem nos Ministérios e na liderança de determinadas pastas governantes que tenham a sensibilidade e que compreendam a necessidade que existe” no território de se promover esta coesão social.
“E foi isso que aconteceu ao nível desta infraestrutura com a importante intervenção que teve a Ministra Ana Mendes Godinho, com responsabilidades nas áreas da Solidariedade e Segurança Social”, concluiu.
O padre Luís Fernandes, presidente da Direção do Centro Social e Paroquial de Garfe, referiu, na sua alocução, a data de 04 Abril de 1997 que marcou o início do trajeto deste Centro Social bem como a de 17 de Fevereiro de 2002, em que foi inaugurado o Centro de Noite, a primeira estrutura desta natureza, no país.
“Com o passar do tempo estas repostas tornaram-se escassas, pois apesar de valorosas, não colmataram a necessidade de um lar que servisse não só os/as idosos/as da freguesia, mas também os/as das freguesias vizinhas. Realiza-se agora um sonho que tem 22 anos”, referiu Luís Fernandes.
Reforçou ainda que os utentes do Centro de Noite “sabem que, com o novo lar, vão poder continuar aqui quando as forças começarem a ser poucas”. “Sabem que podem passar aqui, espero que bem, os seus últimos dias”, disse.
O novo lar terá capacidade para 30 utentes, mas o Centro Social e Paroquial de Garfe tem 12 idosos no Centro de Noite, faz apoio domiciliário a mais de 22 pessoas, comportando ainda a sua estrutura as valências de Atividades de Tempo Livre e Prolongamento de Horário a mais de 55 crianças.