As autoridades espanholas confirmaram esta sexta-feira que o português de 37 anos, de Viana do Castelo, encontrado morto num poço na Galiza, foi vítima de assassínio, informação divulgada uma semana depois do cadáver ter sido reconhecido pela sua mãe, no Instituto de Medicina Legal da Galiza, cerca de ano e meio após a descoberta do corpo, próximo do local onde a vítima residia desde o ano de 2018.
Segundo fontes policiais, o cadáver do homem, cuja identidade continua por revelar, tinha um extenso golpe, na zona craniana, incompatível, à priori, com uma queda, além de que o poço estava com a tampa fechada, tendo sido já apurado que foi agredido e lançado para dentro do poço, ainda com vida, acabando assim por morrer em agonia, abandonado. O esqueleto foi descoberto, já em fevereiro de 2021, na localidade de O Cerquido, do concelho de O Porriño, em Pontevedra, na Galiza.
Para a descoberta da identidade da vítima foi importante a publicação, por O MINHO, das fotografias dos retratos-robot das vítimas, segundo fontes da Guardia Civil, que desde muito cedo se inclinavam para a hipótese de se tratar de um português, uma vez que tinha várias moedas de euro, todas cunhadas em Portugal, além das chaves de um Renault, também português.
Encontrada em 21 de fevereiro de 2022, dentro de um poço, na localidade de O Cerquido, concelho de O Porriño, a vítima tinha desaparecido de Portugal em dezembro de 2018, já após deixar o emprego, em Viana do Castelo, julgando-se que agora se dedicava à compra e venda de automóveis, deslocando-se geralmente entre O Porriño e Mos, em Pontevedra, já que eram os locais de residência e de trabalho, onde estão a ser feitas mais investigações.