A alegada” carência de parques empresariais” no concelho de Braga e a “ausência de um plano de mobilidade regional” foram temas abordados durante uma conversa informal mantida este fim de semana entre o candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara, Hugo Pires, e o coordenador da comissão instaladora da nova Associação Empresarial do Minho, Ricardo Costa.
Em comunicado, Hugo Pires destaca declarações do empresário onde este alegadamente vinca que o concelho padece da falta de equipamentos para a instalação de novas empresas, que assim se dirigem para onde existe essa oferta. Também Ramiro Brito, vice-presidente da lista única candidata às eleições da AEMinho, que se realizam a 28 de maio”, esteve presente no encontro.
O vice-presidente terá relevado igualmente “o facto de os parques empresariais existentes em Braga, já com décadas de instalação, se encontrarem desatualizados face às exigências do mercado e às características dos investimentos que a cidade de Braga está a atrair”.
“Ao contrário de outrora, hoje temos uma procura de parques empresariais mais voltados para os serviços e para as tecnologias, que têm necessariamente outras exigências”, sublinhou.
“Hugo Pires e Ricardo Costa concordaram ainda sobre a urgência de pensar a mobilidade, não apenas para Braga, mas para a região de que Braga é centrípeta, pensada nas características do trabalho que as cidades desta área oferecem”, pode ler-se no mesmo comunicado.
Foi ainda abordado o tema da capacitação da rede de apoio às famílias, designadamente às jovens famílias, “que não têm onde deixar os filhos mais novos enquanto vão trabalhar”.
Ricardo Costa, que se propõe liderar efetivamente a estrutura associativa do empresariado minhoto, defendeu também “o imperativo” de “agilizar os licenciamentos municipais”, designadamente os licenciamentos industriais.
O dirigente associativo aproveitou, entretanto, para dar conta ao candidato das suas propostas para a Associação Empresarial do Minho, que se propõe fazer a “promoção e defesa da iniciativa empresarial como vetor essencial do desenvolvimento económico, social e cultural da região, assim como o reforço da sua competitividade e resiliência”.
No seu programa – disse – inscreve valores fundamentais como “a ética empresarial, o respeito pessoal e institucional, a solidariedade social e empresarial, bem como a transparência económica, o respeito e defesa do meio ambiente, a perceção da diversidade como um elemento de desenvolvimento”.