Os jardins do barroco do Museu dos Biscainhos, em Braga, “desdobram-se num espetáculo de beleza artística e ambiental, definindo o jardim formal e os antigos pomar e horta”. As palavras são da autarquia local, no âmbito da iniciativa “Descobrir Braga sem sair de casa”.
Muito visitado por turistas e por residentes interessados em património, este museu “definiu como componente programática a ilustração da vivência na sociedade nobre portuguesa, no contexto de uma casa senhorial dos séculos XVII e XVIII”.
De acordo com o site da Direção Regional de Cultura no Norte, o jardim remonta ao século XVI/XVII. Em 1755, surge representado num mapa da cidade de Braga com um desenho e uma organização espacial idênticos aos que encontramos atualmente, “constituindo-se como um dos mais um expressivos testemunhos do jardim Barroco, com notáveis introduções em estilo Rococó, que sobreviveram em Portugal”.
“A árvore mais notável do jardim é um majestoso tulipeiro da Virgínia: Liriodendron Tulipifera L., plantado no século XVIII, com 27,4 metros de altura, e classificado como de Interesse Público em 2010”, refere a mesma fonte.
“O edifício possui interiores de grande interesse artístico, designadamente, compartimentos com revestimentos parietais de azulejos do séc. XVIII e tectos com pinturas e tratamentos ornamentais”, refere nota da autarquia.
“Apresenta ao público uma sequência de espaços que proporcionam uma visão das ocupações, gostos e tradições dos nossos antepassados da nobreza dos séculos XVII e XVIII, podendo visitar-se o Átrio, o Salão Nobre, as Salas de Estrado, Oratório, Música, Jogo, a Sala de Jantar, as Cavalariças e as Cozinhas Antigas”, complementa.