Os seis municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM-Cávado) não têm cartas de risco elaboradas, instrumentos que permitem delimitar e identificar zonas com determinados riscos ou determinadas ocupações. O problema vai ser resolvido em breve com a aquisição de serviços que irão elaborar estes documentos. Com um custo a rondar os 125 mil euros e seis meses para executar o trabalho, a CIM-Cávado espera resolver uma lacuna num território onde estão identificadas “zonas mais sensíveis” para a ocorrência de casos.
A Carta de Riscos irá, ainda, hierarquizar os diferentes graus de risco, estabelecendo soluções a serem implementadas para cada um desses graus. Normalmente, o documento é elaborado para uma área já ocupada, ou em processo de ocupação, que apresente problemas detetados ou ocorridos, constituindo uma ferramenta de suporte para ações de emergência da Proteção Civil, ações corretivas de engenharia ou decisões para a reorganização da ocupação.